Nascida em Calcutá em 1815, terceira filha de James Pattle e Adeline L`Étang, Julia Margaret Cameron só foi apresentada a fotografia (como fotógrafa) aos 48 anos, através de uma câmera, presente de sua única filha, que também chamava-se Julia.
Conseguiu em seu trabalho ultrapassar o invólucro externo de seus modelos, pondo à mostra um pouco de sua alma.
the echo Contrariamente aos seus contemporâneos, Cameron nunca se dedicou à fotografia comercial. Este facto libertou-a das exigências de uma clientela preocupada com o apuro técnico da fotografia, permitindo-lhe assim investigar uma série de outros métodos: grandes aproximações, desfocagens resultantes de lentes mal corrigidas e, sobretudo, um método de impressão no qual era colocado um vidro entre o negativo de colódio e o papel emulsionado. Deste modo, obtinham-se retratos que adquiriam uma aura pelo efeito de flou .Conseguiu em seu trabalho ultrapassar o invólucro externo de seus modelos, pondo à mostra um pouco de sua alma.
Os pictorialistas, interessados na obra inovadora de J. M. Cameron, apresentaram as suas imagens no Camera Club de Londres (1890) e no Photo Club de Paris (1894). A maior parte da obra de Cameron encontra-se preservada e arquivada na Royal Photo Society de Inglaterra. A fotógrafa regressou à Índia em 1875 e faleceu em 1879 no Sri Lanka.
Nenhum comentário:
Postar um comentário