1. Hierarquize antes
Antes de começar a fazer o layout tenha certeza do que é mais importante e procure orientar o caminho que você espera que os olhos do usuário tracem.
2. Seja coerente
Elementos iguais devem ter a mesma função. O usuário aprende padrões de uso a cada clique. Tenha certeza que ele não os desaprenda.
3. Desenhe menos
Se estiver em dúvida se precisa ou não de determinado elemento, prefira deixá-lo de fora. Pode ser duro, mas um bom designer é aquele que escolhe o que não fazer, esperando que o feedback do usuário esclareça as dúvidas.
4. Aplique Gestalt
Use os conceitos de agrupamento, distância e alinhamento para dar clareza ao que está sendo apresentado. Alinhe o que deve representar um fluxo de leitura. Desalinhe o que merece uma interrupção. Agrupe conjuntos e subconjuntos de informação. Estabeleça o ritmo adequado explorando as distâncias entre os objetos da tela.
5. Projete em camadas
Faça primeiro o que é genérico. O que será utilizado em vários momentos da experiência do usuário. Só parta paro o que é específico e para os detalhes depois de ter uma estrutura satisfatória.
6. Onde estou?
Não deixe o usuário sem resposta para essa pergunta. Ofereça sempre uma sinalização clara e um porto seguro para a navegação.
7. Faça sistemas modulares
Atente para a flexibilidade do layout, pois é bom que ele contemple múltiplas situações. Lembre-se que cada objeto projetado pode ser reutilizado em outras páginas, sem acréscimo de custo ou tempo.
8. Preocupe-se com a unidade do layout
O conjunto de objetos visíveis deve ser harmônico e criar a percepção correta no usuário. Tire o foco do seu olhar deixando os olhos quase cerrados, sem atentar para os detalhes. O layout deve dizer ao que veio mesmo assim.
9. Crie a impressão de ser “ao vivo” e pessoal
Lembre-se que o usuário está sozinho, segurando um mouse e olhando para o que você projetou. Se ele sentir frieza não vai se sentir à vontade. Se sentir que a página está atualizada e viva vai voltar lá mais vezes.
10. Resolva a regra
Deixe a exceção para depois. É muito comum se perder em meio a milhares de situações possíveis. Esse é o momento de estabelecer qual o uso mais comum e tratá-lo como prioridade.
11. Atente para os contrastes
Eles servem para melhorar a leitura, diferenciar elementos e criar peso em elementos que precisam ter peso.
12. Deixe espaço para o usuário
Projetamos objetos interativos e não só de leitura. Deixar o resultado das interações vir à tona cria mais interesse e ajuda a deixar o produto final menos frio.
13. Deixe a tela respirar
Não caia na armadilha de cobrir todos os buracos disponíveis com conteúdo. Em alguns momentos, um espaço vazio é importante.
14. Dê feedback
Cada ação do usuário deve gerar uma reação clara e imediata do sistema interativo.
15. Adequado é melhor do que bom
Não fique refém de um layout só porque você decidiu que ele é bom. É comum ver boas soluções totalmente inadequadas ao problema em questão.
16. Foque no produto final
PSDs, HTMLs estáticos, especificações funcionais e documentações semelhantes são ferramentas para atingir o objetivo final. Cuidado para não se deixar seduzir pela sua entrega individual em detrimento do benefício para o usuário final.
17. Ponha no ar
Em vez de perder muito tempo discutindo qual é a melhor solução, lance uma versão beta e observe a utilização dela. Se não puder fazer isso, fazer testes de usabilidade é a solução, mas monitorar os padrões de comportamento pós-lançamento é indispensável.
18. Pense na experiência total
Se você já foi um designer gráfico, largue o vício de tratar um site como uma coleção de peças gráficas independentes. O foco deve ser na experiência do usuário como um todo e no fluxo de navegação entre as telas.
autor: Marcelo Gluz
fonte: [Webinsider]
quinta-feira, 30 de abril de 2009
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